ITC Vegas: Susep mostra como regulador participa do processo de inovação

EXCLUSIVO – A Susep (Superintendência de Seguros Privados) é procurada por outros reguladores globais que querem entender alguns processos desenvolvidos pela autarquia, como o Sandbox regulatório e o Open Insurance. Julia Normande Lins, diretora técnica, e Carlos Queiroz, diretor de supervisão prudencial, participaram de uma painel nacional, guiado por José Prado, da Insurtech Brasil, ITC Latam

“Temos o regulador mais inovador do mundo”, provocou Prado, ressaltando que a Susep é aberta e como as pessoas estão bem preparadas. “Quando o regulador não incentiva a inovação, com ambiente controlado, a sociedade dá um ‘jeito’”, enfatizou Queiroz, para introduzir o tema da regulação das empresas de Proteção Veicular. Se não há concorrência e equilíbrio de preços, o próprio segmento busca novas opções. “A ideia foi traze-los para a legalidade, para que possamos fazer a fiscalização e dar conforto ao consumidor de que a empresa está sendo correta”.

Julia Normande Lins lembrou que o Sandbox regulatório, que permitem a novas empresas experimentarem seus produtos em um ambiente controlado, permitiu a entrada de associações no ambiente controlado. “As empresas utilizavam novas tecnologias para subcrever os risco, utilizando ferramentas tecnológicas. É um programa para fomentar o crescimento e também para o aprendizado do regulador”.

Segundo Júlia, a Susep tem buscado romper com o modelo tradicional de supervisão passiva para assumir uma postura proativa e colaborativa com o mercado. “O regulador está ali para entender o mercado e auxiliar no cumprimento dos objetivos estratégicos do Estado. O seguro é essencial para o desenvolvimento econômico e social do país, e é nosso papel impulsionar esse mercado”, afirmou.

“Não existe solução perfeita para toda a sociedade, se ela não considerar a particularidade de cada pessoa. É preciso que os projetos inovadores coloquem o cleinte em primeiro lugar, que tendem a curar dores de forma prática”, sentenciou Queiroz. Todos os projetos que compreenderam as particularidades das pessoas são os projetos que deram certo, as companhias que migraram para o regime de seguradora completa.

Ele citou o escritor Oswald de Andrade para ilustrar a necessidade de unir qualidade e acesso: “A massa ainda vai consumir o biscoito fino que o fabricante faz. O produto precisa ser bom, mas também adaptado à diversidade do público”.

Kelly Lubiato, de Las Vegas

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