EXCLUSIVO – De acordo com um estudo divulgado pela plataforma CupomValido, com dados da The World Bank e Statista sobre os smartphones no mundo, dentre 193 países, o Brasil é o 5º com a maior quantidade de aparelhos no ranking mundial. Atualmente, o país possui mais de 118 milhões de usuários de celulares ativos, e fica atrás somente da Indonésia, Estados Unidos, Índia e China.
Com o alto número de smartphones no país, a criminalidade também acaba crescendo. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o estado registrou 18.577 casos de roubos de celulares apenas nos dois primeiros meses de 2023. Para amenizar o stress que essa situação provoca, o seguro para celular é um aliado fundamental. O produto pode cobrir, a depender da apólice adquirida, casos de roubo, furto qualificado ou simples, quebra acidental, oxidação e danos causados por líquido.
“O Brasil é o segundo país no mundo com mais registros de roubos, só perdendo para a Índia, de acordo com dados da F-Secure. Sendo assim, as pessoas podem se apoiar no seguro celular como uma proteção extra ao seu aparelho, para que elas estejam respaldadas em caso de algum problema”, afirma Fábio Botignon, gerente de Ramos Elementares na Minuto Seguros. O executivo reforça que além do custo de seguro, os clientes devem prestar atenção para as franquias e carências apresentadas por cada seguradora, que constam obrigatoriamente na proposta.
A pesquisa “O brasileiro e seu smartphone”, da Opinion Box, realizada com mais de 2 mil entrevistados e com margem de erro de 2 pontos percentuais, apontou que, no Brasil todo, 30% das pessoas com smartphone já foram vítimas de roubo ou furto de celular. Com 65% dos brasileiros esses crimes aconteceram apenas uma vez, enquanto para 35% foram duas vezes ou mais.
Mesmo com os celulares liderando as estatísticas de bens mais citados em casos de furtos e roubos no país, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apenas 11% dos donos de smartphones protegem o aparelho com um seguro contra esses crimes. “Temos que trabalhar a conscientização e a democratização do seguro, promovendo a acessibilidade do produto. A cultura do brasileiro e os desafios financeiros acabam influenciando na baixa penetração do seguro celular e de outras apólices”, diz Darllan Botega, CEO da Ciclic.
Segundo o executivo, para promover a acessibilidade ao produto, a insurtech aposta em parcerias. “Nós desenvolvemos um ecossistema online, o Ciclic Mais, em que qualquer pessoa com CNPJ disponível pode fazer a oferta do seguro celular, ganhando uma comissão caso a venda seja efetivada através do nosso aplicativo ou corretor de seguros. Também estamos conversando com varejistas para que os aparelhos já saiam da loja protegidos. Acreditamos que com investimentos em marketing, mais pessoas vão ter consciência sobre a necessidade de contar com esse produto”.
Botignon ressalta a importância das corretoras de seguros ofertarem o seguro celular para todos os segurados de outros segmentos. “Apesar de ser tratar de um risco eminente em um objeto de desejo de todos os brasileiros, o seguro celular ainda não faz parte do segmento de atuação da maioria das corretoras. Conhecer melhor esse seguro, através de treinamento e qualificação, e colocá-lo como um dos seus produtos de prateleira, oferecendo de forma ativa aos seus clientes, com certeza fará com que haja alavancagem de vendas desta modalidade”.
Nicole Fraga
Revista Apólice