Pessoas físicas podem contratar seguro extra para riscos cibernéticos

Segundo levantamento do NordVPN, empresa global de proteção virtual, no último ano, mais de 2 bilhões de dados confidenciais foram vazados no Brasil. Para a Kovr Seguradora, empresa com quase 50 anos de mercado, a exposição afeta também as pessoas que tiveram suas informações pessoais expostas. Por isso, a inclusão de uma cobertura extra, de incidentes cibernéticos para pessoas físicas, dentro de seu produto de seguro de vida individual, foi um diferencial para contemplar todos os riscos, físicos e virtuais, que o segurado pode enfrentar atualmente.

O vazamento de dados pessoais na internet está cada dia maior. Em 2023, seis em cada 10 empresas brasileiras sofreram ataques ou incidentes cibernéticos que impediram o acesso aos seus dados, de acordo com o Índice Global de Proteção de Dados (GDPI). Com reflexo dos riscos, a CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras) divulgou, em março, que a procura de proteções para Riscos Cibernéticos pelas companhias cresceu 880% nos últimos cinco anos. Apesar de as organizações serem as principais responsáveis pela segurança dessas informações, hoje, além do tradicional seguro cyber para empresas, o mercado tem investido em proteções que auxiliam pessoas físicas que tiveram seus dados pessoais expostos.

“Está cada vez mais comum encontrar um conhecido que já foi afetado por um vazamento de dados. Por isso, acreditamos que, hoje, para que uma proteção de vida seja completa, é necessário ir além do seguro tradicional, com cobertura para caso de morte ou invalidez, por exemplo. Desenhamos proteções extras, como o Vida Digital, que é um seguro Cyber, que apoia a pessoa física em caso de ataques virtuais, além de contar inúmeras assistências ”, conta Thiago Leão de Moura, CEO da Kovr.

De acordo com a seguradora, a proteção de cibersegurança contempla riscos provenientes de prejuízos causados por roubos de dados na internet, com perdas financeiras, bem como custos para abertura de eventuais processos criminais. “A invasão desses crimes pode gerar prejuízos enormes para os segurados. Os ataques em contas bancárias, por exemplo, têm a capacidade de extrair um dinheiro que às vezes a vítima nem tem, como o cheque especial e empréstimos. Nesse sentido, o seguro deve ser uma nova ferramenta de proteção e prevenção para estes clientes”, aponta Eduardo Viegas, VP Operacional da Kovr.

Além das indenizações, o executivo explica que o papel de uma cobertura cibernética é de também prevenir que essas invasões ocorram. Para ajudar nesse processo, a empresa aplica algumas técnicas como monitoramento de dados e vulnerabilidades, antivírus gratuito e ajuda de especialistas em cibersegurança sempre que necessário.

“Enquanto seguradora, não temos que pensar somente no pagamento do sinistro. Nossa atuação começa logo que a pessoa contrata a proteção, com o suporte completo para a prevenção desses riscos, tudo por meio de um canal online de atendimento. Diariamente surgem novas técnicas de ataques, por isso, a disponibilidade de uma equipe especializada, é essencial para apoiar os clientes em caso de dúvidas sobre possíveis ações suspeitas em seus dispositivos”, explica Edson Bispo, Diretor de tecnologia da Kovr.

No mercado, ainda existem poucas coberturas individuais que cobrem diretamente os riscos para casos de ataques cibernéticos. No entanto, com o aumento das ocorrências, o seguro de cibersegurança, para todos os tipos de clientes, deve se tornar uma tendência no setor nos próximos anos.

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