Nesta semana, a Zurich Seguros divulga o seu Relatório de Sustentabilidade de 2024, um ano marcado por desafios e avanços para a empresa em sua agenda ESG. O documento, em sua quinta edição, condensa os resultados alcançados pela companhia em relação à sustentabilidade, inovação e resiliência.
Em 2024, a Zurich continuou priorizando a transição climática e a responsabilidade social corporativa, mantendo firme o propósito de alcançar emissões líquidas zero (net-zero) até 2050 em seguros e investimentos, e até 2030 em suas operações próprias.
Um passo importante foi dado globalmente com o lançamento, em setembro, do Plano de Transição Climática, que reúne um conjunto de ações para impulsionar a transição para uma economia net-zero, com foco em clientes e empresas investidas, além de buscar aumentar a resiliência da sociedade diante dos riscos físicos do clima, integrando soluções de prevenção, adaptação e reconstrução em produtos e serviços de seguros.
Na frente de investimentos, além da meta de atingir net-zero até 2050, a Zurich assumiu vários compromissos intermediários. No Brasil, mais de 32.000 toneladas das emissões financiadas já foram reduzidas da carteira de investimentos da seguradora desde 2021.
Já na subscrição, a meta é reduzir em 20% a intensidade de emissões associadas ao portfólio de grandes clientes corporativos até 2030 (base 2019). Vale observar também que a Zurich aprimorou a sua análise e gestão de risco para os setores que mais contribuem para as emissões do portfólio da seguradora, priorizando clientes com planos de transição energética com metas intermediárias e mensuráveis.
Além disso, o plano prevê ações contemplando a evolução das operações e da cadeia de suprimentos – nesta última frente, o objetivo é que 75% dos gastos globais com compras gerenciadas estejam com fornecedores que adotem metas baseadas na ciência até 2025 e metas de emissões líquidas zero até 2030. No Brasil, aliás, já ocorreu uma redução de 76% das emissões em operações desde 2019.
“Muitas empresas têm metas net-zero declaradas, e isso é muito importante. Mas aqui, estamos falando sobre um plano global de transição, que determina exatamente quais serão os caminhos para atingirmos essas metas. Isso ainda é bastante inovador”, explica Nathalia Abreu, gerente de Sustentabilidade da Zurich Seguros.
Nathalia complementa que, após o lançamento do novo plano global de transição climática, o trabalho feito pela unidade brasileira foi adequar esse plano e objetivos ao contexto local. A estratégia teve como fundamento o Guia Net Zero, da The Climate Drive, uma ferramenta que auxilia organizações alcançarem a neutralidade em carbono através da definição de metas e objetivos claros.
“No Brasil, atuaremos em quatro frentes: conectar sustentabilidade e crescimento financeiro; criar e aprimorar soluções que ajudam clientes e parceiros a mitigar riscos ambientais e sociais; tornar nossos processos e sinistros mais eficientes, reduzindo impactos socioambientais; e criar programas de empoderamento econômico, priorizando grupos minorizados”, elenca Nathalia.
Ainda no contexto brasileiro, em dados econômicos, ao longo de 2024, a Zurich implementou a estratégia de diversificação de produtos e canais de distribuição e de crescimento orgânico, com resultados expressivos. O volume de prêmios emitidos alcançou R$ 7,3 bilhões, com um crescimento de 14% em relação ao ano anterior.
Com relação aos projetos relacionados diretamente às linhas de negócio, foram 194,5 toneladas de resíduos destinados corretamente através do Zurich Recicla só em 2024, projeto conectado os seguros de automóvel e celular. No Selo Verde, iniciativa reconhece oficinas de reparo automotivo referenciadas da companhia com práticas sustentáveis, já são mais de 320 oficinas certificadas. Nos seguros massificados, em 2024 foram compensadas mais de 7 mil toneladas de CO2 equivalente, através de projetos de reflorestamento, conservação florestal e geração de energia renovável.
A companhia também avançou em indicadores de diversidade, avançando significativamente na equidade de gênero em percentuais na liderança entre seus colaboradores. Na frente social, foram mais de 8 mil horas voluntárias doadas, com 88% dos colaboradores engajados no Programa de Responsabilidade Social Corporativa da empresa. Programa este que, só em 2024, destinou mais de R$ 17 milhões a diversas instituições sociais e impactou mais de 2,5 milhões de pessoas.
“Temos mostrado que o bom desempenho financeiro do negócio pode e deve caminhar com a evolução de nossos indicadores de sustentabilidade”, pontua Nathalia. “Não pode ser diferente quando pensamos em um futuro mais sustentável para todos”.
Novo formato de relatório
Uma das novidades do relatório da Zurich é o formato GRI (Global Reporting Initiative), um padrão internacionalmente reconhecido para a elaboração de relatórios de sustentabilidade corporativa, que traz mais clareza e transparência à divulgação do desempenho da empresa nos aspectos ambientais, sociais e de governança.
“Apesar de não ser uma exigência regulatória, nós escolhemos adotar esse formato porque estamos comprometidos em compartilhar nosso progresso e desafios com uma metodologia clara, atestada internacionalmente e aplicável a diferentes mercados. Essa transparência é fundamental para posicionar nosso setor como um parceiro estratégico na transição climática de diferentes stakeholders”, finaliza Nathalia.
O documento completo pode ser acessado aqui.
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